Uma das principais teorias da Comunicação afirmava que para a informação ser transmitida deve-se, obrigatoriamente, haver um emissor (a marca) e um destinatário (cliente). Mais a frente, percebe-se que o conceito deveria considerar também o ruído – tudo aquilo que atrapalha a mensagem de ser recebida.
Com o avanço da tecnologia e a acessibilidade a ela, o destinatário não é mais passivo quanto a informação. Ele não só a recebe, como a interpreta e torna-se também um emissor.
O que quero dizer com essa explicação teórica?
Existem muitos fatores que vão atrapalhar a mensagem de ser recebida, e não importa o quanto incrível é aquela campanha, se ela não atender de verdade as necessidades do usuário, ela de nada vai servir.
Além disso, é essencial levar em conta outra teoria, a da Economia de Atenção, que diz que ao mesmo passo que a informação é ilimitada, a capacidade humana de absorver a mensagem não é.
É aqui que entra a importância da persona. A partir da construção de um modelo de cliente, é mais fácil compreender o que ele deseja da sua marca.
Começou a entender do que estamos falando?
A explicação é um pouco teórica, mas fundamental para perceber que sem compreender o cliente, muito longe não iremos.
E como construir uma persona?
Por aí (internet, livros, especialistas) você encontra várias técnicas, mas a minha dica é: comece pelo básico e depois adicione detalhes e particularidades. Por exemplo:
Básico:
- Idade:
- Gênero:
- Localização:
- Casado/Solteiro/Divorciado:
- Área de Atuação (trabalho):
- Formação:
- Principais hábitos:
- Não dispensa:
- Se irrita com:
- Como meu produto/serviço ajuda a persona?
Como base, procure dados de navegação, informação adicionais sobre preferências.
- Quais sites acessa:
- Qual rede social prefere:
- Um sonho:
- Algo que o faz feliz:
- Algo que odeia fazer:
- Estilo:
- Lugares que frequenta:
- Tipo de música que gosta:
Claro, essa são algumas das possíveis perguntas a ser fazer na construção da persona. Mais detalhes geram um maior entendimento sobre quem estamos falando.
E agora vem o passo mais importante:
Não deixar a persona na gaveta! Esse arquivo deve ser visualizado sempre que possível para alinhamento, adição de características, atualizações.
E onde podemos aplicar a persona?
EM TU-DO!
Desde o planejamento, na produção de conteúdo, na criação de anúncios, na elaboração de relatórios, no desenvolvimento de novos produtos, no que você imaginar.
O marketing digital só funciona de verdade quando ele aproxima, e isso vale pra marcas/empresas de seus clientes.
Ficou com alguma dúvida? É só comentar abaixo que responderemos 🙂
Até o próximo artigo!